segunda-feira, 23 de abril de 2012

Malatesta

Muitos ainda não acreditam em mim quando falo que há momentos nos quais fica absolutamente impossível estudar, mesmo que de madrugada, na minha sala. Minha vizinha, a quem não conheço e que mora do outro lado da rua (leia aqui), costuma ser bastante, digamos e na falta de melhor palavra, extrovertida quando de suas aventuras lascivas. 
Para evitar quaisquer dúvidas futuras, gravei um pequeno vídeo no momento em que eu tentava me concentrar na leitura de um texto sobre a indeterminação e abertura semântica de regras jurídicas. Como vocês verão, é impossível pensar em qualquer coisa indeterminada com as uivos vindos do outro lado da rua. Pode-se, obviamente, pensar em coisas abertas e em aberturas, mas não semânticas. 
Reparem, ainda, que a minha janela está apenas entreaberta. A dela (eu juro!) está fechada!

Aumenta o som e sente o drama! 

PS - O título é uma homenagem ao antigo e esquecido Nicola Framarino dei Malatesta que escreveu o sensacional A lógica das provas em matéria criminal