quarta-feira, 23 de setembro de 2009

60 days later...

exatos sessenta dias fui submetido a um procedimento cirúrgico. O que eu tinha e o que foi retirado (opa!) pouco importa. Importa foi a dor que eu senti. Importa foi sentir esta dor sozinho. Aliás, sentir qualquer dor é muito ruim. Sentir dor sem ninguém conhecido por perto para ajudar é pior ainda. Há exatos sessenta e seis dias que não fazia qualquer forma de atividade física. Acrescente-se os seis dias que eu fiquei acamado, com a dor que levou, ao fim e ao cabo, a necessidade da cirurgia.
Hoje, portanto, é um dia feliz. Seguindo os conselhos médicos, esperei exatos sessenta dias a contar da cirurgia e, lesto, lépido e faceiro, fui dar uma caminhada. Comecei, como parece óbvio, muito devagar. Menos de meia hora no ritmo de um infante de menos de 1 metro. I didn't even break a sweat, como diria o bardo. "Pouco se me dá", conclui com Ruy na cabeça. A mera possibilidade de poder desempenhar atividades corriqueiras, como uma simples caminhada na beira do rio, já me deixa menos insatisfeito do que eu estava. Agora, é claro, só me resta torcer para que as minhas costas aguentem o tranco mais uns dois ou três anos, para que quando - e se - eu sentir dor novamente , já esteja de volta à pátria amada Brasil, tã, tã, tã, tããããã.

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