domingo, 20 de setembro de 2009

Mas não basta pra ser livre

mais de uma década participei de um desfile de 20 de Setembro. Encilhei meu pingo, como se deve dizer, dei um gole na canha e fomos para o centro da cidade. Atravessei a avenida Brasil, ao som do, nascido e criado em Passo Fundo, Teixeirinha e do Canto Alegretense. Cumprimentei as autoridades e mandei acenos ao transeuntes. Tudo muito divertido, tudo muito bonito. Alguns meses depois daquele desfile virei, nas palavras do meu querido irmão, um guri de apartamento, criado no carpete. Nunca mais andei a cavalo e, por consequência, nunca mais fui tão chegado nas comemorações do 20 de Setembro. Há anos, também, que não tenho uma bombacha de verdade. Antes de vir, encontrei meu irmão (o mesmo ali de cima!) com uma bonita bombacha "uruguaia", sem tantos detalhes e não tão grande quanto a bombacha gaúcha (como a acima na foto). No mesmo momento, fui ao estabelecimento comercial e comprei uma igual. Hoje, Vinte de Setembro, vesti minha bombacha (pouco me importa se é uruguaia), cevei um mate e coloquei um disco do César Oliveira e Rogério Melo e me deliciei com o fato de ser gaúcho.
Trilha sonora do post: aqui, aqui, aqui e, claro, aqui.

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