quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Neve

Depois de dois dias a neve pára (sem acento?!) de cair em Mannheim.
Há dois dias que nevava sem parar por aqui. Meia verdade. A neve caía com alguns intervalos. Tudo fica branco, tal qual um cartão postal de estação de esqui. A beleza, para mim que não estou acostumado com os floquinhos brancos, é algo grandioso. No início tudo é lindo, perfeito. Acorda-se vendo a neve cair. Cena de autêntico filme americano: colocam-se as luvas e lá se vai um sujeito de quase trinta anos a montar um boneco de neve sozinho no frio, com a boca aberta para ver se apanha alguns flocos com a língua. Tudo perfeito, certo?! Not so fast... Depois da aula de ontem de manhã tive que ir ao banco, resolver alguns problemas. Como o banco fica perto do Goethe (ou Guêti, como queiram!) resolvi caminhar e poupar alguns euros do ticket do bonde (para não usar o arrogante tram). Ao sair do prédio do Goethe me deparei com a neve. 'Chego froxo', pensei. E cheguei mesmo. Encharcado. Absolutamente molhado. Fiz o que tinha que fazer na instituição financeira, com os olhares incrédulos da atendente que deve ter pensado que aquele brasileiro era mais burro (ou mais macho!) que todos os outros estrangeiros somados. Na volta, como já estava encharcado, resolvi poupar novamente os euros do bonde e caminhar. Acrescente-se duas quadras no caminho anterior e terão um Pedro coberto de neve na camada superior e molhado até a alma depois dessa camadinha branca (conforme exemplo gráfico abaixo).
Resumo: cheguei em casa tremendo, com as roupas num charco só e espirrando, num claro prenúncio de gripe. Enfim, poupei alguns euros e vou gastar dezesseis vezes mais em paracetamol...

Nenhum comentário: