sábado, 10 de março de 2012

Comer gente é errado?


algumas semanas recebi um email de um conhecido, também doutorando, indicando um site para baixar livros. Infelizmente o site era bloqueado na Alemanha e eu não consegui baixar nada. De qualquer forma, depois de ter recebido a minha última encomenda da Amazon, fiquei me perguntando se era realmente necessário que eu tivesse acesso ao tal site. 
Primeiro, uma foto. Esclarecimentos vêm depois. 

Pois bem, fuçando na Amazon, descobri esse livro que eu namorava há meses e achava caro (novo custa 25 euros). Estava me enrolando para comprar, muito em função de ser uma leitura de prazer e não uma obrigação acadêmica. 
Semana passada recebi o livro, em perfeito estado. Pode-se dizer que é um livro novo, apesar de não ser. Não há qualquer anotação, risco, marca, dobra, amasso, nada. 

Nada de maliciar o título, pessoal! 
Pois bem, por US$3,13 (que pela cotação de hoje dá algo como €2,30 ou R$5,30) eu adquiri um exemplar do livro. 
Poderia tê-lo baixado de graça? Com algum esforço, acredito que fosse possível. Mas aí haveria dois problemas principais: o primeiro, e mais óbvio, é que eu teria que ler diretamente no computador, o que não me agrada nada; o segundo, e o que provoca discussões acaloradas atualmente, eu estaria violando os direitos do autor e da editora. 
Deixando a segunda discussão de lado, o fato é que agora eu estou lesto e faceiro com o meu livrinho novo(!), que custou menos da metade de um café  médio no Starbucks (que eles teimam em chamar de grande). 
Obviamente que nem todos os livros que eu gostaria de comprar estão disponíveis em sebos ou sites de livros usados; e se estão, não custam essa barbaridade de 50 centavos. Bom, paro por aqui, já que disse que não iria entrar na questão (interessante, controversa e, por vezes, mais ideológica que jurídica) dos direitos de autor e/ou propriedade intelectual. 

Depois eu conto que tal é o livro, mas o título promete... Mais um que eu terei de ler até o final!